SACRAMENTO DO BATISMO: Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não acreditar, será condenado (Mc 16,16). O santo Batismo é “… a porta que dá acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus; nos tornamos membros de Cristo; somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (CIC 1213). Desta forma conhecendo esta enorme graça, dom de Deus e não o busca-lo livremente é viver na inimizade com Deus e garantir para si a mesma sentença do eterno inimigo.
SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO OU CRISMA: A respeito dos Apóstolos Pedro e João (At 8, 15-17) ao saberem que as pessoas do local chamado Samaria haviam acolhido a Palavra de Deus rezaram sobre eles afim de que recebessem o Espírito Santo, pois mesmo já tendo recebido o Batismo ainda faltava o Espírito Santo, concedido através da imposição das mãos sobre eles. Deste modo a Igreja nos ensina (CIC 1285) “… a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com efeito, pelo Sacramento da Confirmação [os fiéis] são vinculados mais perfeitamente a Igreja, enriquecidos pela força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados a difundir e defender a fé com palavras e atos, como verdadeiros testemunhas de Cristo. Sendo assim precisamos buscar a efusão completa do Espírito Santo se de fato almejamos a perfeição a que Jesus nos exorta – sede santos como vosso Pai que está no céu é Santo (Mt 5,48).
SACRAMENTO DA EUCARISTIA: Eucaristia significa “ação de graças” e é “fonte e ápice de toda vida cristã”… pois a santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa” (CIC 1324). Instituída na última ceia com seus apóstolos (Lc 22,18-20) ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim’. Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós’. Assim como o corpo precisa se alimentar para não definhar e morrer também é necessário alimentar nossa alma com o pão vivo descido do Céu afim de que esta não pereça eternamente.
SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO OU PENITÊNCIA: “O pecado é, antes de tudo, ofensa a Deus, ruptura da comunhão com ele. Ao mesmo tempo, é atentado a comunhão com a Igreja. Por isso, a conversão traz, simultaneamente, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e da Reconciliação” (CIC 1440). Só Deus perdoa os pecados, pois é o maior ofendido, porém Jesus goza do mesmo poder e o exerce em virtude de sua autoridade divina, em sua vida terrena transmite esta autoridade aos homens escolhidos por ele e seus sucessores como se percebe em João 20, 21-23. Por estarmos ainda na condição humana imperfeita que se inclina facilmente ao pecado não podemos abrir mão de buscar a cura da ferida aberta por nossos pecados leves ou graves, através de uma confissão contrita e sincera somos restabelecidos a graça do Pai.
SACRAMENTO UNÇÃO DOS ENFERMOS: “Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo no nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará. E, se tiver cometido pecados, receberá o perdão” é o que ensina São Tiago (Tg 5,14-15). Pela sagrada unção dos enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega o doente aos cuidados do Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta-os a que livremente se associem à paixão e a morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus (CIC 1499). Jesus nosso médico quer nos curar inteiramente tanto das feridas dos nossos pecados que deixam cicatrizes em nossa alma quanto da doença do corpo, que um dia não terão poder sobre seus eleitos no fim dos tempos.
SACRAMENTO DA ORDEM: “… É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e de conduzir sua Igreja, por isso, é transmitido por um sacramento próprio, o sacramento da Ordem. No serviço eclesial do ministro ordenado é o próprio Cristo que está presente em sua Igreja como cabeça de seu corpo, Pastor de seu rebanho, Sumo Sacerdote do sacrifício redentor, Mestre da Verdade (CIC 1547-1548). E como nos ensina a carta aos Hebreus (Hb 5,1) a respeito dos sacerdotes “constituídos para intervir em favor dos homens em suas relações com Deus, afim de oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”. Cristo que é a cabeça da Igreja constituiu 12 apóstolos e transmitiu a eles o conteúdo da fé, ou seja, eles próprios, os quais no tempo certo pela força do Espírito Santo, também transmitiram este conteúdo e autoridade a outros homens, a fim de que nos tempos atuais esta fé pudesse ser legitimamente comunicada a todos os fiéis.
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO: “A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão da vida toda, é ordenada, por sua índole natural, ao bem dos cônjuges, à geração e a educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo senhor” é como inicia o ensinamento da Igreja (CIC 1601) a respeito do matrimônio e é a este mesmo Cristo Senhor que encontramos a configuração ideal a esta união entre homem e mulher (Mt 19, 4-6) nos deixando claro que Deus Pai todo poderoso criou-nos homem e mulher e que devemos deixar nossa família de origem para formar uma nova família “uma só carne” de forma indissolúvel conforme a vontade de Deus. É graça e fonte de bênçãos ao ser humano ter vida conjugal e poder experimentar o amor de Deus uno e trino que é indissolúvel e eterno por nós. É através deste sacramento que somos chamados a ser co-criadores, pois a união conjugal deve frutificar e trazer ao mundo os futuros filhos e filhas de Deus pelo Batismo.
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